Segundo a grande imprensa, o Miguel Neto, vice-presidente da Anfavea - Associação de Fabricantes de Veículos Automotores, disse que a solução para ausência de internet no campo, passa necessariamente por três eixos. O primeiro passa por políticas públicas que incentivem as operadoras de telefonia móvel a levar a internet, leia-se telefonia móvel, para o campo. Segundo passo é a criação de linhas de crédito privadas e ou públicas para o produtor do campo financiar sua entrada como cliente da telefonia móvel. E, na visão do Miguel Neto, isto tudo, envolve parcerias público-privadas como terceiro eixo.
Hoje, enquanto nas cidades de grandes e pequenos há milhões de assinantes, na zona rural a clientela é mais rarefeita. Os grandes produtores rurais, aqueles que podem, gastam muito para colocar a internet ou telefonia móvel nas suas fazendas. No vácuo da falta de interesse do governo e das operadoras de telefonia móvel, a Trópico, uma empresa da antiga Telebras, tenta levar a conectividade no campo, baseado na tecnologia LTE, que propicia raios de cobertura de até 30 Km. Receio que a Trópico esteja operando sem a devida cobertura legal da Anatel. No meu entender, há flagrante conflito de interesse com as operadoras Vivo, Claro, Tim e Algar, as únicas operadoras que detém autorização da Anatel para operar na faixa LTE, até este momento.
Ossami Sakamori
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