domingo, 22 de setembro de 2019

Oi é a noiva da vez, do mercado de telefonia


Em meio a imbróglio da Oi Telecomunicações, a China Mobile e a fabricante de equipamentos Huawei, também chinesa, pretendem segundo a imprensa, unir esforços para entrar na "briga" (sic) para aquisição da operadora Oi.  Por outro lado, a americana AT&T, maior operadora de telefonia dos Estados Unidos, manifestou interesse na aquisição da Oi, conforme o assunto foi divulgado neste blog.  Para as novas operadoras citadas seria "a porta de entrada" para para na telefonia 5G, que deverá entrar em licitação já no mês de março do ano que vem, 2020. 

A operadora Oi carrega no seu passivo, passivo de R$ 14,5 bilhões junto a Anatel, que a companhia pretende pagar em 20 anos, dentro do Plano de Recuperação Judicial aprovada em dezembro de 2017.  O relatório da Auditoria da Oi, também aponta passivo tributário, em contestação no judiciário, no montante de R$ 26 bilhões, não explícito no balanço patrimonial.  Certamente, os pretensos compradores da operadora Oi, deverão realizar "due dilligence" para levantar a "real situação econômica e financeira". 

Para tentar dar solução à situação crítica da operadora Oi, a Assembléia Geral da Companhia, aprovou no último dia 20, sexta-feira, a nomeação do Rodrigo Abreu, ex-CEO da Tim, para ocupar a posição do Chief Operational Officer, o CEOO da Oi.  O novo CEOO responderá ao presidente da operadora Eurico Teles, CEO da operadora desde pedido de recuperação judicial em 2016.  A nomeação do novo CEOO tem aprovação do Juiz da 7ª Vara Empresarial da Cidade de Rio de Janeiro. 

Com tantos pretendentes, apesar da situação patrimonial crítica, a Oi Telecomunicações é a noiva da vez, do mercado de telefonia.

Ossami Sakamori


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