A notícia de geração de caixa operacional negativa da Oi Telecomunicações virou recorrente. Uma nova informação foi divulgada pelo administrador judicial da Companhia, o Escritório Arnoldo Wald. A geração de caixa no mês de julho registrou R$ 540 milhões, negativo, 3 vezes mais do que a geração de caixa negativa do mês de junho, que foi de R$ 177 milhões.
A operadora afirma que o resultado está "em linha" com o fluxo de caixa previsto no plano de recuperação judicial, aprovada em dezembro de 2017. A Oi S.A. afirma que o resultado está "dentro do plano estratégico de investimentos da companhia, de ampliação nas redes de fibra ótica e rede móvel". Não entendo como as sucessivas gerações de caixa da operadora esteja "em linha" com a estratégia da companhia que está em processo de recuperação judicial desde junho de 2016.
Com forte queda das ações negociadas na Bovespa devido ao desempenho negativo dos últimos balanços, o valor do mercado da Oi, vale hoje, algo próximo de R$ 5 bilhões. Enquanto isto, a notícia de uma eventual compra da operadora pela gigante americana AT&T ou pela espanhola Telefónica agita o mercado. A pergunta que fica é: como seria resolvido o passivo bilionário da Oi Telecomunicações, numa eventual operação de compra pelas companhias estrangeiras.
Ossami Sakamori
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