terça-feira, 17 de setembro de 2019

O destino incerto da Oi



A notícia de geração de caixa operacional negativa da Oi Telecomunicações virou recorrente.  Uma nova informação foi divulgada pelo administrador judicial da Companhia, o Escritório Arnoldo Wald.  A geração de caixa no mês de julho registrou R$ 540 milhões, negativo, 3 vezes mais do que a geração de caixa negativa do mês de junho, que foi de R$ 177 milhões.  

A operadora afirma que o resultado está "em linha" com o fluxo de caixa previsto no plano de recuperação judicial, aprovada em dezembro de 2017.  A Oi S.A. afirma que o resultado está "dentro do plano  estratégico de investimentos da companhia, de ampliação nas redes de fibra ótica e rede móvel".  Não entendo como as sucessivas gerações de caixa da operadora esteja "em linha" com a estratégia da companhia que está em processo de recuperação judicial desde junho de 2016.

Com forte queda das ações negociadas na Bovespa devido ao desempenho negativo dos últimos balanços, o valor do mercado da Oi, vale hoje, algo próximo de R$ 5 bilhões.  Enquanto isto, a notícia de uma eventual compra da operadora pela gigante americana AT&T ou pela espanhola Telefónica agita o mercado.  A pergunta que fica é: como seria resolvido o passivo bilionário da Oi Telecomunicações, numa eventual operação de compra pelas companhias estrangeiras. 

Ossami Sakamori




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