terça-feira, 1 de outubro de 2019

Agricultura 4.0, quem paga a conta?



Segundo Luis Cláudio França, diretor de conectividade do Ministério de Agricultura, um aumento de 25% nas antenas de telecomunicações, podeira ampliar a conectividade do campo em 107 milhões de hectares.  Uma ampliação neste percentual, segundo ele, é relativamente pequena em termos numéricos, o que equivaleria acréscimo de 2,5 mil antenas rurais, o que daria um custo de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Luis Cláudio França, sugere que o papel de ampliação da rede de conectividade pode ser ocupado por mercado de satélites, por exemplo.  Disse, o diretor de conectividade do Ministério da Agricultura: "Mas não é só conectividade.  O setor agro no Brasil tem imensa necessidade de imagem por satélite, por exemplo, e existe uma oportunidade grande de parcerias. 

Para o Ministério da Agricultura, a ausência de conectividade é um dos graves problemas para o desenvolvimento da agricultura 4.0 no Brasil, que consiste em dotar os centros de produção com capacidade de conectar sensores e maquinários em tempo real.  O Brasil é o segundo produtor mundial de alimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e poderá ser o primeiro até 2025, dobrando a produção para atender a demanda mundial de alimentos. 

Na nossa opinião, a ideia do Luis Cláudio França do Ministério da Agricultura só esbarra na resistência dos operadores do sistema de telecomunicações no País.  Os atuais operadores de telefonia, não tem nenhum compromisso formal com o governo para atender as demandas reclamadas pelo Ministério.  A demanda custaria aos cofres públicos, cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo o Ministério.   Quem vai pagar as contas, é onde vai terminar a discussão sobre conectividade na agricultura, como sempre. 

Ossami Sakamori

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